Como deve ser trabalhar em equipe
- Colaborativo
- Ativo e participativo
- Fonte de aprendizado e ensino
- Ponto de troca de energias construtivas
Por mais fácil que seja enviar algum texto para alguém dar uma conferida por e-mail, as ferramentas de edição online facilitam ainda mais nessa tarefa, já que tudo pode ser editado em tempo real, sendo ideais para quem realiza muitos trabalhos em grupo. O 33Giga separou cinco opções online que permitem desenvolver textos de maneira colaborativa, sendo que algumas conseguem ir além da escrita.
Google Docs
Sim, o Docs consegue ir além de criar e editar textos. Com ele é possível fazer planilhas e apresentações em slide também, ampliando seu leque de opções. Tudo pode ser compartilhado e editado por mais pessoas, sendo muito simples e fácil de fazer essas tarefas. Na ferramenta de texto é possível até mesmo criar comentários em trechos selecionados, sendo que o programa deixa identificado quem realizou aquela marcação.
Microsoft Office Online
A Microsoft é mais uma que disponibiliza suas ferramentas de maneira online. Além do Word, também estão disponíveis o Excel e o Power Point, além do OneNote e outras ferramentas menos relevantes. Ele funciona de maneira similar ao Google Docs; basta selecionar o produto que deseja utilizar, fazer login com uma conta e começar a criar ou editar algum documento. As ferramentas de compartilhamento e comentário também estão disponíveis.
HackPad
Uma ferramenta tão interessante que acabou sendo comprada pelo Dropbox, em 2014. O HackPad não faz nada além de criar textos, mas é uma opção excelente para quem precisa somente escrever. Ele também suporta alguns links da internet, sendo possível, por exemplo, acrescentar um link do YouTube nele ou uma playlist do Deezer. Também dá para configurar a privacidade do arquivo, definindo se ele é público ou privado.
Evernote
O Evernote possuí inúmeras qualidades e possibilidades de uso, mas hoje o destaque vai para sua ferramenta de texto, que é a principal função do app. Além de poder compartilhar uma nota, existe também a opção de se criar um chat com quem está editando o documento, o que facilita o compartilhamento das ideias.
Etherpad
Talvez este seja o programa mais simples em recursos da lista, mas também é uma opção interessante, principalmente por ter a opção de ser baixado e executado em uma rede local, mesmo que não haja conexão com a internet. Sua ferramenta de texto é simples e ele pode confundir um pouco os usuários, mas cumpre o que promete e seu compartilhamento funciona de maneira satisfatória.
O advento da informatização provocou diversas mudanças na maneira como interagimos com o mundo, alterando aspectos como relações políticas, econômicas e sociais. E como parte essencial para o funcionamento da sociedade, a educação também apresentou grande evolução, principalmente com a utilização das metodologias ativas de aprendizagem.
Desse modo, depois de anos e até mesmo séculos de ensino estagnado, presenciamos investimentos nas formas de aprendizado que têm gerado vários impactos positivos, não somente para os discentes, mas também para os docentes.
Por isso, neste artigo, vamos explicar qual a importância das metodologias ativas e como elas funcionam, demonstrando também suas consequências que podem ajudar na evolução de uma Instituição de Ensino. Acompanhe!
O que são as metodologias ativas?
O modelo mais conhecido e praticado nas instituições de ensino é aquele em que o aluno acompanha a matéria lecionada pelo professor por meio de aulas expositivas, com aplicação de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido como passivo, pois nele o docente é o protagonista da educação.
Já na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa.
Como os alunos geralmente aprendem?
Por meio de vários estudos feitos na área, chegou-se à conclusão de que, entre os meios utilizados para adquirir conhecimento, há alguns cujo processo de assimilação ocorre mais facilmente. Desse modo, temos como referência uma teoria do psiquiatra americano William Glasser para explicar como as pessoas geralmente aprendem e qual a eficiência dos métodos nesse processo.
De acordo com essa teoria, os alunos aprendem cerca de:
10% lendo;
20% escrevendo;
50% observando e escutando;
70% discutindo com outras pessoas;
80% praticando;
95% ensinando.
Sendo possível observar, então, que os métodos mais eficientes estão inseridos na metodologia ativa.
Sala de aula invertida no apoio às práticas pedagógicas para uma aprendizagem ativa
Pode-se destacar a “sala de aula invertida” – em inglês, flipped classroom – como um método ativo bastante atual e que, inclusive, pode ser o que dominará em um futuro próximo. Sendo assim, esse método tem por objetivo substituir a maioria das aulas expositivas por conteúdos virtuais.
Ademais, nesse modelo o aluno tem acesso aos conteúdos on-line, para que o tempo em sala seja otimizado. Isso faz com que ele chegue com um conhecimento prévio e apenas tire dúvidas com os professores e interaja com os colegas para fazer projetos, resolver problemas ou analisar estudos de caso. Tal fato incentiva o interesse das turmas nas aulas, fazendo com que a classe se torne mais participativa.
Já os discentes se beneficiam com um melhor planejamento de aula e com a utilização de recursos variados, como vídeos, imagens e textos nos mais diversos formatos. Afinal, cada um tem um jeito de aprender. Dessa forma, é possível melhorar a concentração e dedicação dos alunos também nos encontros presenciais, sem que os professores se desgastem.
Ensino híbrido e metodologias ativas
O ensino híbrido (blended learning, em inglês) combina atividades com e sem o professor com o uso de tecnologia. Dessa forma, possibilita que o aluno estude sozinho, com o apoio da internet, e em sala de aula, seja em grupo ou com o professor.
Dessa forma, o ensino híbrido abre um espaço para o pensamento crítico, afinal os estudantes têm a oportunidade de compreender os assuntos de maneira mais aprofundada e, ainda, levar questões e curiosidades para os encontros presenciais.
Quais são as práticas de ensino-aprendizagem mais comuns nas metodologias ativas de aprendizagem?
Além das maneiras tradicionais supracitadas, pode-se destacar algumas práticas, que já são desenvolvidas em muitas instituições de ensino. Confira algumas:
1. Aprendizagem baseada em projetos
A aprendizagem baseada em projetos (ABP) – em inglês, project based learning (PBL) – tem por objetivo fazer com que os alunos adquiram conhecimento por meio da solução colaborativa de desafios.
Sendo assim, o aluno precisa se esforçar para explorar as soluções possíveis dentro de um contexto específico ― seja utilizando a tecnologia ou os diversos recursos disponíveis, o que incentiva a capacidade de desenvolver um perfil investigativo e crítico perante alguma situação.
Além disso, o professor não deve expor toda metodologia a ser trabalhada, a fim de que os alunos busquem os conhecimentos por si mesmos. Porém, é necessário que o educador dê um feedback nos projetos e mostre quais foram os erros e acertos.
A ludicidade na educação infantil é algo fundamental para o desenvolvimento da criança
Há muitos anos atrás, Albert Einstein disse: “brincar é a mais elevada forma de pesquisa”. Ainda assim, mesmo após essa frase de um dos mais importantes cientistas do mundo, brincar e aprender são vistas frequentemente como atividades opostas.
A primeira é divertida, enquanto a segunda é uma obrigação e, portanto, deve ser levada com seriedade. Mas, aprender por meio da brincadeira pode ser um método eficaz e poderoso para desenvolver habilidades holísticas nos primeiros anos de aprendizado.
Educar por meio de brincadeiras na escola é “combinar atividade lúdica direcionada para a criança com objetivos de aprendizagem orientados ou apoiados por professores ou outros adultos.” (Weisberg, Hirsh-Pasek & Golinkoff, 2013). O que nos leva a algumas questões:
O que podem ser consideradas atividades lúdicas?
Atividades lúdicas são aquelas que fazem parte do universo da criança, como jogos e brincadeiras. São atividades livres, não impostas e sim realizadas com espontaneidade.
Além de educar, elas representam uma forma da criança se expressar, uma maneira física e mental de desenvolver habilidades sociais, emocionais e cognitivas, integrando conhecimentos em alfabetização e letramento matemático.
Qual o papel do educador com essa metodologia?
É aí que entram alguns paradigmas: a relação social unida às brincadeiras, o propósito didático dessas brincadeiras e o papel do educador nesse meio.
A figura do professor como mediador do conhecimento é fundamental, pois é ele quem organiza as atividades, o tempo, o espaço, e enriquece o cotidiano dos alunos. Ao mesmo tempo em que acompanha o desenvolvimento individual de cada um deles.
Qual a diferença entre apenas brincar e aprender de forma lúdica?
Pode se dizer que o aprendizado por meio do brincar acontece quando a atividade:
1) é vivenciada como alegre
A alegria está no cerne do jogo. Seja expressa como prazer, seja como motivação ou emoção. Desde uma criança que gosta de brincar com um amigo até a emoção de construir a torre certa, a alegria é uma parte essencial da brincadeira.
Dizer que aprender por meio do jogo deve ser alegre, não significa que não possa haver emoções negativas ou neutras. Às vezes, a frustração com um problema é necessária para sentir a alegria do avanço quando ele é finalmente resolvido. Assim como o poder da surpresa ou a emoção do inesperado, podem trazer alegria a uma situação que, de outra maneira, seria entediante ou potencialmente intimidadora.
2) ajuda as crianças a encontrar significado no que estão fazendo ou aprendendo
Significativo é quando a criança pode relacionar novas experiências a algo já conhecido. Nas brincadeiras, as crianças frequentemente exploram o que viram e fizeram, ou notaram que outros fazem, como uma maneira de entender o que isso significa.
Ao fazer isso, eles podem expressar e expandir sua compreensão através de uma variedade de mídias, símbolos e ferramentas.
3) envolve pensamento ativo, engajado e consciente
Aprender por meio do jogo também envolve estar ativamente engajado. Quando as crianças são imersas em brincadeiras, elas aprendem. Imagine uma criança que é absorvida intensamente por brincar com um conjunto de blocos de construção. Ela está imaginando ativamente como as peças vão ficar juntas e está realmente imersa.
Essa imersão mental e resistência à distração são uma marca registrada da brincadeira e da aprendizagem separadamente, mas parecem ser especialmente poderosas no contexto da aprendizagem pela brincadeira.
4) pensamento iterativo (experimentação, teste de hipóteses, etc)
De uma criança tentando maneiras diferentes de construir uma torre alta com blocos, a uma criança descobrindo que o ângulo de um escorregador afeta a distância que uma bola de gude atravessa uma sala, iteração – testando possibilidades, revisando hipóteses e descobrindo a próxima pergunta – leva ao aumento da aprendizagem.
5) interação social
A interação social é uma ferramenta poderosa para aprender e brincar. Ao comunicar seus pensamentos, entender os outros por meio da interação direta e compartilhar ideias, as crianças, não apenas podem gostar de estar com os outros, mas também constroem uma compreensão mais profunda e relacionamentos mais poderosos.
Essas cinco características baseiam-se em evidências de como as crianças aprendem melhor (a Ciência da Aprendizagem) e como promover uma mentalidade lúdica.
Energia e trocas de energia
Energia interna de um sistema
Ficha de Aprendizagem
A energia interna é uma propriedade importante de um sistema termodinâmico e possibilita a caracterização desse sistema, assim como inferir outras propriedades relativas ao sistema considerado.
Energia interna
A energia interna é toda a energia de um sistema que está associada com os seus constituintes microscópicos (átomos e moléculas), do ponto de vista de um referencial em repouso, relativamente ao centro de massa do sistema.
O facto de se considerar um referencial em repouso e relativo ao centro de massa do sistema, assegura que não se contabiliza a energia cinética devido ao movimento do sistema.
Por exemplo, se tivermos um objecto sólido em movimento com uma certa velocidade, a energia cinética associada a esse movimento não contribui para a energia interna do sólido.
Deste modo, a energia interna de um sistema termodinâmico, que normalmente se denota por U ou E, é a soma da energia cinética, devido à rotação, translação e vibração das partículas e da energia potencial, que inclui a energia potencial entre partículas e a energia da ligação química entre os átomos das moléculas.
Com base nesta definição, claramente constatamos que a energia interna de um sistema é uma variável de estado extensiva, uma vez que a energia interna é tanto maior, quanto maior for o número de partículas do sistema.
Calor
Ficha de Aprendizagem
Calor, que normalmente se denota pela letra q, é um conceito fundamental para a compreensão das transferências de energia entre sistemas termodinâmicos.
Calor
Energia transferida através da fronteira de um sistema, resultante da diferença de temperatura entre o sistema e os seus arredores.
Não é correcto falar em calor de um sistema. Apenas podemos falar em calor quando há energia transferida entre sistemas resultante da diferença de temperatura. O calor é, então, uma forma de se alterar a energia interna de um sistema.
É também importante reconhecer que a energia interna de um sistema pode mudar, sem que haja energia transferida por
Por exemplo, quando um gás aprisionado dentro de um contentor cilíndrico é comprimido por um êmbolo móvel, a temperatura e a energia interna do gás aumentam embora não tenha necessariamente ocorrido transferência de energia, sob a forma de calor, entre o sistema e os arredores.
Neste exemplo, a mudança de temperatura do gás não aconteceu devido a uma diferença de temperatura entre o gás e os arredores, mas à expansão ou compressão do gás.
A unidade de energia transferida sob a forma de calor costuma designar-se por caloria (cal).
Caloria
Quantidade de energia transferida para um sistema, igual à energia necessária para aumentar a temperatura de 1 g de água de 14.5º C para 15.5º C.
Como o calor é uma grandeza que quantifica a energia transferida entre sistemas, é comum usar-se também a unidade SI (Sistema Internacional) de energia, que é o Joule. A equivalência entre caloria e Joule é 1 cal = 4.186 J, e foi obtida pelo físico inglês James Joule.
Processos reversíveis e irreversíveis
Ficha de Aprendizagem
Os processos irreversíveis são muito comuns na natureza. Por exemplo, se colocarmos uma gota de tinta num recipiente com água, a gota dissolve-se de forma gradual. Inicialmente, a gota encontrava-se num certo ponto à superfície da água, mas passado algum tempo a tinta fica espalhada. No início sabe-se onde está a tinta, mas no fim não há uma separação entre a água e a tinta, ou seja, a desordem do sistema é maior no fim do processo. O processo é irreversível, isto é, de forma espontânea não é possível observar o processo inverso, em que a tinta misturada com toda a água, voltaria a formar uma gota.
Em termodinâmica também existem processos irreversíveis, como é o caso do estabelecimento de equilíbrio térmico entre dois corpos a temperatura diferente, ou na experiência de Joule.
Considere-se dois objectos colocados em contacto térmico, estando inicialmente um objecto a uma temperatura superior à do outro. No final, o sistema formado pelos dois objectos está todo à mesma temperatura, uma vez que houve a passagem de energia sob a forma de calor, do objecto a temperatura superior, para o objecto com menor temperatura.
O processo inverso não se verifica: um sistema de dois objectos à mesma temperatura, não evolui espontaneamente de modo a que ambos fiquem com temperaturas diferentes.
Na experiência realizada por Joule para demonstrar a equivalência entre trabalho e a energia sob a forma de calor, o aquecimento da água provocado pela queda de um ou mais corpos, é também um processo irreversível. O processo inverso não ocorre: nunca um corpo sobe, somente devido ao arrefecimento da água.